09 de Junho de 2012
Texto: Simara Poganski - Jornalista
Como cidadã e conhecedora das questões que envolvem a saúde searaense, busco mais uma vez este espaço do leitor para me reportar sobre o assunto mais debatido em campanhas eleitorais: Saúde.
Chegar ao topo, com a
terceira melhor saúde do estado, de fato, chama todos para a responsabilidade e
impõe um mínimo de condições e atendimentos à população e, ainda meche com o
ego de todos, uns com orgulho, outros com raiva. O que precisa ficar claro, é
que, conforme o próprio portal da FIRJAN diz, o Índice FIRJAN de
Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo anual que acompanha o
desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: emprego
e renda, educação e saúde. Na edição 2011, a novidade foi a redução da
defasagem temporal entre a divulgação do IFDM e o ano a que se refere, de três
para dois anos. Logo, a edição 2011 faz referência ao ano de 2009 e traz em sua
análise comparações com 2008. Neste sentido, e enquanto não sair um novo
estudo, este é o que vale, e especificamente na área da saúde, Seara tem sim a
TERCEIRA MELHOR SAÚDE DO ESTADO.
Ainda, e para incrementar
nossa condição positiva de saúde, fomos agraciados com mais dois títulos, o
IDSUS e a pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina. O Índice de
Desempenho do SUS – IDSUS avaliou o acesso à atenção básica, onde o município
de Seara atingiu índice de 6,85 quanto ao acesso e a efetividade da atenção
básica, melhor índice da Amauc em seu grupo e acima da média estadual. Já, a
UFSC, através do professor pós-doutorado do Departamento de Saúde Pública Rodrigo
Moretti-Pires, realiza pesquisa na Amauc desde 2011, onde continuam no estudo apenas
três municípios, justamente pelo padrão de saúde desenvolvido pela gestão atual.
A finalidade da pesquisa que envolve Seara, Presidente Castelo Branco e Alto
Bela Vista, é responder uma questão em específico: Porque dá certo a gestão
aqui?
Rodrigo Moretti-Pires vai
mais além, quando se trata do único gargalo do município de Seara (e do país
todo): A falta de médicos. Em entrevista à Rádio Belos Montes, no dia 02 de
Agosto de 2011, ele conta que o problema de Seara é o problema do Brasil
inteiro, e não só pela remuneração deste profissional, mas, a falta do
profissional frente à tanta demanda. E que no caso específico de Seara, a falta
de médicos não chega a ser um problema que tome um vulto grande se comparado
aos programas que são desenvolvidos.
Mesmo com essa realidade,
podemos nos orgulhar, pois hoje atuam em nosso município 13 médicos, clínicos
gerais e especialistas, contando toda a estrutura da saúde, são mais de 100
profissionais atendendo a população. O que causa estranheza, como que um
paciente procura atendimento e diz não receber? Se de fato, foi atendido no prontossocorro?
Isso significa que este paciente foi beneficiado pela boa saúde de Seara. A
Prefeitura repassa recursos de grande monta para custeio hospitalar, inclusive
de sobreaviso e plantão médico, valor este, triplicado desde 2009. Além disso,
todas as cinco equipes de ESFs estão completas, inclusive com profissional
médico.
Resta-me dizer, que hoje
as atividades da saúde estão em todos os lugares, e aí me reporto à maior e
mais importante obra já feita em Seara: Saúde preventiva - referência em
promoção e prevenção. São 15 novos programas em três anos de trabalho, friso
esse trabalho voltado à prevenção, pois o melhor remédio sempre foi e sempre
será a promoção e prevenção à saúde.